Assisti, ontem, na TV Globo,
ao filme de Sérgio Machado (2010), QUINCAS BERRO D’ÁGUA, baseado na novela Morte e a Morte de Quincas Berro D’água, de
Jorge Amado. Fiquei sem sono e fui para a minha mesa de trabalho reler essa
obra do grande escritor baiano. Em cima de minha mesa de trabalho vi, jogado e
adormecido um livro de poesia, que parecia ter sido atirado ali, desde as telas
da tevê, por um dos doidivanas, talvez pelo “poeta
da cara pintada”, o palhaço, um dos que carregavam o corpo de Quincas Berro D’água pelas ladeiras do Pelourinho, depois de sua
primeira morte... Não me contive. Compus inspirado no imortal escritor baiano
os versinhos abaixo, que podem, muito bem, servir de carapuça a muitos vates
ordinários...
Esse livro é um desserviço
à estética, sim, senhor!
“Podem enfiar tudo isso
no cu do comendador”.
ATÉ A PRÓXIMA.
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