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28 de abril de 2015

MAIS UM BRASILEIRO É EXECUTADO NA INDONÉSIA.


MATAR E MORRER são verbos cruéis,

fáceis de serem conjugados, mas difíceis de serem entendidos, degustados. Já TRAFICAR é um verbo fortíssimo, irregular, isto é, fora da Lei, de difícil conjugação, mas de fácil aceitação por marginais. A verdade é que todos esses vocábulos que exprimem ação violenta, como MATAR, MORRER, TRAFICAR são verbos defectivos, não gramaticalmente falando, mas socialmente interpretados, pois não possuem todas as pessoas, deixando de fora da sociedade muita gente que teria bastante a oferecer e a dar ao outro, mas morreram. Foram assassinadas. Já ia me esquecendo; o verbo ASSASSINAR, creio que é, entre todos os verbos insensíveis, o mais violento. É horrível conjuga-lo no presente do indicativo. Dá até arrepio. Mas a sociedade, dependendo de como vê o mal que se esconde no coração dos homens, tem, também, o poder de aniquilar este mal com outro MAL pior, conjugando um verbo terrível, assustador, arrasador e extremamente barulhento: o verbo FUZILAR, irmão bastardo do verbo ASSASSINAR. É isso. Vivemos num mundo onde o VERBO se fez ORDEM para o bem de muitos; para aflição de outros tantos; para o desespero dos mais chegados, para a agonia dos mais íntimos...

ATÉ A PRÓXIMA

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Balneário Camboriú, Sul/Santa Catarina, Brazil
Sou professor adjunto aposentado da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Sou formado em Letras Clássicas pela UERJ. Pertenço à Academia Brasileira de Filologia (ABRAFIL), Cadeira Nº 28.