No dia 28 de fevereiro deste ano
(2013), publiquei uma recensão sobre um livro que seria apresentado ao público
pela Fundação Cultural de Balneário Camboriú. Por ser o livro de péssima
qualidade, com um texto repleto de comezinhos erros de português, além de ter
uma narrativa sem nexo sintático, entre muitas outras coisas que desabonam sua
edição e por também abordar tema lendário e controverso, tratado como verdade histórica,
sem cientificidade e argumentação bibliográfica, extrapolei nos comentários,
não sobre o mérito da obra em questão, mas na atuação da referida Fundação, que
o apresentou ao público desse município de Balneário Camboriú. Realmente, essa casa de cultura, como órgão público de divulgação de todas as manifestações artísticas,
não tem como atribuição a análise do mérito estético do que lhe cabe divulgar, principalmente em se tratando de obras literárias. Para escultura e pintura existe uma curadoria que dá conta do recado. Caso uma obra não atente explicitamente contra os bons costumes e a subversão da ordem
pública, só para falar de casos muito sérios, todo o tipo de manifestação artística literária,
a princípio, tem salvo-conduto para ser apresentado à sociedade local, e aí,
sim, por ela, passará a ser apreciado, analisado e comentado, através de uma
crítica científica nunca hermenêutica ou impressionista. Portanto, revendo meus
excessos, basicamente localizados, in
fine, lá no meu artigo de 28 de fevereiro, intitulado UMA SANTA BOBAGEM, venho me penitenciar publicamente desses meus exageros,
pois, realmente, a Fundação Cultural de
Balneário Camboriú não pode ser responsabilizada pela apresentação de uma
obra, que se passa como literária, mesmo sendo ela de péssima qualidade estética. Aos diretores, jornalistas,
funcionários e todos os demais componentes dessa entidade pública, que presta
significativo serviço à comunidade, as minhas desculpas por ter querido exigir
do seu grupo diretor, uma tomada de posição não regimental ou estatutária, por enquanto.
ATÉ A PRÓXIMA
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