Quantos me visitaram ?

6 de maio de 2013

TIMES GRANDES EM TORNEIOS PEQUENININHOS...


Estamos em maio, antes do meio do mês. Posto estas linhas no dia 6, numa segunda-feira, depois de terminar um Campeonato que se diz carioca de futebol. Ora, isso não é  campeonato nem é carioca. Não é nada, a não ser um engodo para um público trouxa, que, não tendo opções esportivas de valor, vai a distantes campos ver essa empulhação, que tenta motivar um povo desinformado para assistir a joguinhos, verdadeiras peladas, de futebol, envolvendo alguns grandes e centenários clubes do Rio e de outros municípios em torno dessa heroica Cidade Maravilhosa. No resto do Brasil é a mesma coisa. Tudo rapidinho. Tristeza absoluta ver uma tabela de jogos que dura menos de quatro meses e se caracteriza como um campeonato, com direito a festas e brigas, enganando a todos nós. Antigamente, sim! Os campeonatos regionais duravam o ano inteiro. Agora, duram quatro meses, no máximo. Isso não é campeonato. É um caça-níquel oficializado por cartolas e políticos, que, sem nenhuma imaginação, adotam essas ridículas fórmulas de meia tigela. Meia é muito: um quarto de tigela furada! Mas os torcedores do Botafogo não têm nada com isso. Parabéns! Mas não são campeões cariocas coisa nenhuma. Alguns chamam isso de "cariocão", vejam só!  São campeões, talvez, de um torneio, início de atividades mais lucrativas. São campeões de um fajuto Torneio Fluminense. Aliás, por falar nisso, perguntamos o que está acontecendo com um outro glorioso time carioca, o Fluminense? As suas barbas devem ficar de molho para a quarta-feira, em São Januário! Vá lá! A “Libertadores” pode até ser considerado um campeonato. Pelo menos dura mais e é internacional. Será isso mesmo?

ATÉ BREVE

Nenhum comentário:

Powered By Blogger

Arquivo do blog

Quem sou eu

Minha foto
Balneário Camboriú, Sul/Santa Catarina, Brazil
Sou professor adjunto aposentado da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Sou formado em Letras Clássicas pela UERJ. Pertenço à Academia Brasileira de Filologia (ABRAFIL), Cadeira Nº 28.