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22 de novembro de 2016

VOU CONTAR UMA HISTÓRIA

Primeira Parte: INTRODUÇÃO                     

Era uma vez uma instituição “literária” que se chamava União dos Trovadores do Brasil, UBT. Atualmente, tem como presidente nacional uma Sra. chamada Domitila Borges Beltrame, que não sabe o que significa o vocábulo exacerbação, tanto é assim que escreve, equivocadamente, “exarcebação”. Não acreditam? Está lá, por duas vezes grafado, na página 02 do Boletim Nacional da União Brasileira de Trovadores, número 578, outubro de 2016. Esta senhora assina o artigo PALAVRAS DA PRESIDÊNCIA.  Ora bolas, uma entidade cultural que cultiva e preserva a memória literária da TROVA, não pode se expor de maneira ridícula, estropiando a língua portuguesa de Camões, Pessoa, Bilac e do próprio patrono da UBT, o poeta-trovador, Luís Otávio. E mais. Essa atual Diretora, D. Domitila Borges Beltrame, não tem condições culturais nem administrativas para continuar à frende de uma instituição tão simpática e de mais de cinquenta anos, ou perto disso. É estranho o enredo dessa história? Então, leiam com atenção a correspondência que essa senhora em epígrafe recebeu e nem sequer se dispôs a responder, talvez por não saber ler interpretativamente os sintagmas, as frases e os parágrafos. Bem, quem não sabe das coisas não consegue, mesmo...

Segunda Parte: O IRRESPONDÍVEL

A atual presidente da UBT nacional recebeu uma correspondência assinada, no dia 25 de outubro de 2016, na qual é esclarecido todo um tremendo imbróglio, surgido por sua total incapacidade de entender e interpretar textos. E olhem que o texto que os senhores vão ler (o mesmo que ela recebeu) é simples, sem nenhum artifício estilístico e com um vocabulário bem redundante, fácil, portanto, de ser entendido.

Vamos aos fatos.

Blumenau, 25 de outubro de 2016. Prezada Sra. Domitilla Beltrame.

Li no Boletim Nacional da União Brasileira de Trovadores, outubro 2016, nº 579, página 02, no texto PALAVRAS DA PRESIDÊNCIA, seus comentários sobre o evento que coordenei, o I Concurso Nacional de Trovas de Blumenau.
Causou-me enorme estranheza sua declaração, a respeito da minha não distinção entre Trovadores Veteranos e Novos Trovadores no Concurso que coordenei. Sei, perfeitamente, que no Edital havia referências a esse tipo de distinção. Contudo, expliquei a V.S. os motivos pelos quais não considerei esses dois tipos de trovadores. Sei que a senhora tem todo o direito em querer que as coisas corram dentro das normas previstas nos seus regulamentos, mas chegar ao ponto de ver exacerbação em minha humilde e sincera argumentação, por não seguir sua orientação, é uma atitude que não posso aceitar. Não agravei nada. Não exagerei nada, porque nada havia para ser exagerado. Gostaria que refletisse bem a respeito disso tudo. E para que não haja dúvidas, transcrevo o texto do e-mail em que lhe enviei os resultados do I Concurso de Trovas de Blumenau, com a referida justificativa e que não foi respondido, surgindo lastimáveis comentários, em seu Boletim (Nº579, outubro/2016), aberto aos seus leitores, o que caracteriza ação ignominiosa, portanto. Ei-lo:

“Prezada senhora.
Englobei todos os concorrentes em uma só categoria, pois foram muitas trovas e não poderia sobrecarregar os julgadores com subdivisões, uma vez que são pessoas muito ocupadas, pois mesmo aposentadas, atuam em diversos setores da vida cultural de sua cidade, dando assessoria linguística e literária a importantes agentes culturais do Rio de Janeiro. Creio, contudo, que o critério adotado só prestigiou a vossa simpática e atuante União Brasileira de Trovadores. Já enviei os Certificados para os vencedores e os Diplomas para os componentes da Banca Julgadora.
 Prof. Luiz Cesar Saraiva Feijó”

Assim sendo, pergunto onde houve exacerbação e quais motivos (talvez sejam sub-reptícios) existem para tamanha indignação, a ponto de ter tentado anular os resultados? Gostaria de frisar que aquele Concurso foi um dos que mais transparência apresentou em toda a história dos julgamentos de Concursos da UBT, pois mostrou a todos a qualificadíssima banca julgadora, que declinou seus critérios, a forma de avaliação e as considerações gerais adotadas na seleção dos poemas vencedores. Da forma como organizei o julgamento e a apuração, não seria possível nenhuma fraude, nenhuma possibilidade de macular o resultado e creio, mesmo, que não houve nada parecido com esse critério de avaliação e apuração na UBT. Em vez de a senhora agradecer, vem dizer que houve exacerbação, agravamento, aumento exagerado de impertinências em minha atitude?  Recebi, Senhora Presidente, elogios de inúmeros concorrentes a respeito de como procedi na coordenação desse Concurso, todos aplaudindo a lisura e a maneira como foram julgados seus poemas, suas composições. Em tempo, pergunto, ainda, como os tais “novos trovadores” e “os trovadores veteranos” poderiam ter sido prejudicados com tal nivelamento? Sei que o Edital previa um tipo diferente de premiação, mas expliquei em meu e-mail (a cima reproduzido) o porquê de ter havido tratamento diferente. Não foi suficiente ou não houve boa vontade? Talvez não tenha havido compreensão...

Sra. Presidente, fique com suas convicções, pois são legítimas, mas fique também sabendo que não vejo nenhuma exacerbação nas palavras e nas atitudes que tomei ao explicar-lhe os motivos para não levar em consideração o quesito Novo Trovador e Trovador Veterano. Creio que isso é impossível de ser justificado.

Finalizando, Sra. Presidente, “recém-chegado”, pela nova ortografia em vigor, possui hífen, e a expressão “ao par” está mal empregada, pois deveria grafá-la “a par”. E, ainda, no Item 9 das suas orientações, a senhora, sim, exacerbou, pois agravou substancialmente a redação de seu texto, porque não tomou cuidado no uso do pronome reflexivo “SE”, cujo emprego, aí, exige o verbo no plural (“que se façam”), errando mais uma vez e  isso, sim, merece séria reprovação. Ass. Luiz Cesar Saraiva Feijó.

F I M


ATÉ BREVE 

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Balneário Camboriú, Sul/Santa Catarina, Brazil
Sou professor adjunto aposentado da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Sou formado em Letras Clássicas pela UERJ. Pertenço à Academia Brasileira de Filologia (ABRAFIL), Cadeira Nº 28.