Cidade muito bem estruturada, com avenidas largas, canteiros de flores, respeitada sinalização e muitos “pardais eletrônicos”, impondo respeito mais ou menos forçado ao imenso fluxo de automóveis que circula por lá. Um lindo sítio. Foi a impressão que tive de Paulínia, nos arredores de Campinas. Seu comércio se aloja entre árvores e casas bem cuidadas. O vai-e-vem agitado e nervoso dos transeuntes parece que fica atenuado pela visão lateral que eles têm dos campos e canteiros de hortaliças, à beira das avenidas do centro dessa interessante cidade paulista.
Depois de ter visitado outros municípios mais afastados, por indicação de uma garçonete, que me serviu um gostoso cafezinho em Sumaré, a cidade que tem nome de orquídea, fui almoçar nessa dinâmica e próspera Paulínia, geradora de significativa e importante parcela do produto interno bruto do Estado de São Paulo.
No shopping, retirado do Centro, fui bem servido com refeição variada e saudável. Para fazer a digestão, perambulei por seus largos corredores, despreocupadamente, mas uma agitação na porta de uma loja me chamou atenção. No topo estavam os símbolos federais da República e do Ministério da Justiça. O nome Receita Federal fora escrito com letras bem menores e quase não era percebido pelo público usuário. Certamente a fachada deveria estar em obras, pois o que denunciava esses reparos, entre outras coisas, eram alguns dizeres, pintados como se fora um rascunho ou uma prévia, para ver se seria posteriormente aprovados. Estava lá em pretas pinceladas:
DEPARTAMENTO DA RECEITA
O falatório diante da entrada da sala é que me despertou mesmo a curiosidade e, então, fui averiguar. Interessantíssimo bate boca, um verdadeiro embate, entre uma gorda senhora, vestida de panos e cores, com as mãos amparadas numa espécie de balcão, que impedia a entrada, contra alguém, lá de dentro da repartição. Ela dizia que tinha direito a todo tipo de receita, pois estava escrito ali e, portanto queria algumas delas ou todas, as de doces e as de salgados. Queria, porque queria a de um bolo de milho e a de um estrogonofe de carne. Dizia que uma boa pessoa lhe informara que é aqui que vocês dão de graça a receita desses quitutes, sem se pagar nada! Pelo que soube mais tarde, pois o fato foi muito comentado, o funcionário federal custou a convencer a ingênua senhora de que ela tinha sido mais uma vítima de uma galhofa sem graça de uns três ou quatro brincalhões de plantão.
Pelo que sei, a Receita nunca deu nada a ninguém!
Depois de ter visitado outros municípios mais afastados, por indicação de uma garçonete, que me serviu um gostoso cafezinho em Sumaré, a cidade que tem nome de orquídea, fui almoçar nessa dinâmica e próspera Paulínia, geradora de significativa e importante parcela do produto interno bruto do Estado de São Paulo.
No shopping, retirado do Centro, fui bem servido com refeição variada e saudável. Para fazer a digestão, perambulei por seus largos corredores, despreocupadamente, mas uma agitação na porta de uma loja me chamou atenção. No topo estavam os símbolos federais da República e do Ministério da Justiça. O nome Receita Federal fora escrito com letras bem menores e quase não era percebido pelo público usuário. Certamente a fachada deveria estar em obras, pois o que denunciava esses reparos, entre outras coisas, eram alguns dizeres, pintados como se fora um rascunho ou uma prévia, para ver se seria posteriormente aprovados. Estava lá em pretas pinceladas:
DEPARTAMENTO DA RECEITA
O falatório diante da entrada da sala é que me despertou mesmo a curiosidade e, então, fui averiguar. Interessantíssimo bate boca, um verdadeiro embate, entre uma gorda senhora, vestida de panos e cores, com as mãos amparadas numa espécie de balcão, que impedia a entrada, contra alguém, lá de dentro da repartição. Ela dizia que tinha direito a todo tipo de receita, pois estava escrito ali e, portanto queria algumas delas ou todas, as de doces e as de salgados. Queria, porque queria a de um bolo de milho e a de um estrogonofe de carne. Dizia que uma boa pessoa lhe informara que é aqui que vocês dão de graça a receita desses quitutes, sem se pagar nada! Pelo que soube mais tarde, pois o fato foi muito comentado, o funcionário federal custou a convencer a ingênua senhora de que ela tinha sido mais uma vítima de uma galhofa sem graça de uns três ou quatro brincalhões de plantão.
Pelo que sei, a Receita nunca deu nada a ninguém!
ATÉ A PRÓXIMA
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