Reacionário, de acordo com o dicionário de Antônio Houaiss, é um vocábulo com várias acepções. Adjetivo, “relativo, pertencente ou favorável à reação, ou caracterizado pela mesma”. Juridicamente, significa “contrário, hostil à democracia; antidemocrático, ainda aquele que se opõe às idéias voltadas para a transformação da sociedade”. Politicamente, “que ou aquele que defende princípios ultraconservadores, contrários à evolução política ou social”.
Ora, etimologicamente, REACIONÁRIO provém de REÇÃO(ION) + ARIO, dentro da primeira acepção apresentada por Houaiss. Agora, sob as óticas jurídica e política, o significado de REACIONÁRIO é puramente subjetivo e histórico, embora estratificado semanticamente na língua, enquanto LANGUE e presente no uso, enquanto PAROLE. Então, esse vocábulo, usado subjetivamente, pode servir para adjetivar qualquer situação contrária a uma determinada democracia ou qualquer forma de governo, seja de que tipo for. Servirá para adjetivar qualquer um que defende princípios ultraconservadores, contrários à evolução de uma política social equivocada, pois o conceito de EVOLUÇÃO POLÍTICA ou EVOLUÇÃO SOCIAL pressupõe, como qualquer conceituação, algo que esteja de acordo com uma norma, com um acordo tácito com a lisura, com a ética, com a honestidade e demais valores que enalteçam e nunca que denigram, de qualquer jeito, formas estabelecidas de ordenamento social. Assim sendo, pode-se ser REACIONÁRIO a um sistema político democrático, e isso não é bom. Mas pode-se ser REACIONÁRIO a um sistema político democrático fajuto, e isso não é mau. Portanto, esse adjetivo "reacionário" pode ser usado para todas essas situações, não marcando a coisa ou o ser determinado com o estigma maligno de seu significado subjetivo. Esse preâmbulo foi necessário para entender o apelo de um amigão do Rio de Janeiro, que me pediu para eu não ser “tão reacionário”! Meu amigo disse isso em resposta a um e-mail que lhe enviei, sobre um filme nacional que está em cartaz e não é comentado pela mídia, principalmente pela Rede Globo. Trata-se do longa metragem, SEGURANÇA NACIONAL, com Direção de Roberto Carminati, Produção Executiva de Diogo Boni, e outros. No elenco: Minton Gonçalves, Thiago Lacerda, Ângela Vieira, Gracindo Júnior, Ailton Graça, Joaquim Cosio, Hector Gasca, Viviane Victoretti, Marcos Rocha. Mas, veja ainda, meu grande amigo, o sociólogo Luiz Werneck Vianna, nome dos mais respeitados na área acadêmica, na abertura do 33º encontro anual da Anpocs (Associação de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais), em Caxambu (MG), dissera que “o governo de Luís Inácio Lula da Silva concluiu a modernização reacionária do Brasil iniciada, por Getúlio Vargas, nos anos 30, quando o projeto de industrialização não foi acompanhado por reformas na estrutura agrária”. Para Werneck Vianna, ainda, “o presidente Lula lidera uma comunidade fraterna sob comando grão-burguês, em que ele cimenta a unidade de contrários, mas com a hegemonia concedida ao grande capital rural e urbano”. Não vamos dizer, agora, que Luiz Werneck Vianna é um REACIONÁRIO, por esses seus comentários... Meu amigo ficou brabo comigo, mas eu sei que cutuquei a onça com vara curta. Então, recebi o que mereci, pois tal repreensão vinda de quem veio, merece reflexão, ou pelo menos, um comentário de destaque no meu BLOG. Assim, meu bom e estimadíssimo amigo, não me julgues pelos significados desse malvado e reacionário adjetivo, pois nunca – e você sabe disso- recorri a artifícios políticos espúrios, para obter nada em minha vida, aliás repleta de lutas contra a prepotência, a mentira, a ignorância, a mediocridade, e, principalmente, contra a força bruta da censura.
ATÉ A PRÓXIMA
Ora, etimologicamente, REACIONÁRIO provém de REÇÃO(ION) + ARIO, dentro da primeira acepção apresentada por Houaiss. Agora, sob as óticas jurídica e política, o significado de REACIONÁRIO é puramente subjetivo e histórico, embora estratificado semanticamente na língua, enquanto LANGUE e presente no uso, enquanto PAROLE. Então, esse vocábulo, usado subjetivamente, pode servir para adjetivar qualquer situação contrária a uma determinada democracia ou qualquer forma de governo, seja de que tipo for. Servirá para adjetivar qualquer um que defende princípios ultraconservadores, contrários à evolução de uma política social equivocada, pois o conceito de EVOLUÇÃO POLÍTICA ou EVOLUÇÃO SOCIAL pressupõe, como qualquer conceituação, algo que esteja de acordo com uma norma, com um acordo tácito com a lisura, com a ética, com a honestidade e demais valores que enalteçam e nunca que denigram, de qualquer jeito, formas estabelecidas de ordenamento social. Assim sendo, pode-se ser REACIONÁRIO a um sistema político democrático, e isso não é bom. Mas pode-se ser REACIONÁRIO a um sistema político democrático fajuto, e isso não é mau. Portanto, esse adjetivo "reacionário" pode ser usado para todas essas situações, não marcando a coisa ou o ser determinado com o estigma maligno de seu significado subjetivo. Esse preâmbulo foi necessário para entender o apelo de um amigão do Rio de Janeiro, que me pediu para eu não ser “tão reacionário”! Meu amigo disse isso em resposta a um e-mail que lhe enviei, sobre um filme nacional que está em cartaz e não é comentado pela mídia, principalmente pela Rede Globo. Trata-se do longa metragem, SEGURANÇA NACIONAL, com Direção de Roberto Carminati, Produção Executiva de Diogo Boni, e outros. No elenco: Minton Gonçalves, Thiago Lacerda, Ângela Vieira, Gracindo Júnior, Ailton Graça, Joaquim Cosio, Hector Gasca, Viviane Victoretti, Marcos Rocha. Mas, veja ainda, meu grande amigo, o sociólogo Luiz Werneck Vianna, nome dos mais respeitados na área acadêmica, na abertura do 33º encontro anual da Anpocs (Associação de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais), em Caxambu (MG), dissera que “o governo de Luís Inácio Lula da Silva concluiu a modernização reacionária do Brasil iniciada, por Getúlio Vargas, nos anos 30, quando o projeto de industrialização não foi acompanhado por reformas na estrutura agrária”. Para Werneck Vianna, ainda, “o presidente Lula lidera uma comunidade fraterna sob comando grão-burguês, em que ele cimenta a unidade de contrários, mas com a hegemonia concedida ao grande capital rural e urbano”. Não vamos dizer, agora, que Luiz Werneck Vianna é um REACIONÁRIO, por esses seus comentários... Meu amigo ficou brabo comigo, mas eu sei que cutuquei a onça com vara curta. Então, recebi o que mereci, pois tal repreensão vinda de quem veio, merece reflexão, ou pelo menos, um comentário de destaque no meu BLOG. Assim, meu bom e estimadíssimo amigo, não me julgues pelos significados desse malvado e reacionário adjetivo, pois nunca – e você sabe disso- recorri a artifícios políticos espúrios, para obter nada em minha vida, aliás repleta de lutas contra a prepotência, a mentira, a ignorância, a mediocridade, e, principalmente, contra a força bruta da censura.
ATÉ A PRÓXIMA
2 comentários:
Nada mal.
Nada mal.
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