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21 de dezembro de 2018

UMA CASA AMARELA QUE PARECIA MAL-ASSOMBRADA




Imaginem uma menina de 10 anos publicando um livro para outras crianças também de 10 anos. Que coisa maravilhosa! Agora, imaginem que essa criança de 10 anos tem um avô que comenta os livros que muita gente escreve e também publica livros para gente grande, de todas as idades, inclusive para crianças de 10 anos.  Pois é! Acabo de receber um presentão de Natal: o livrinho de minha neta, Alice Queiroga Feijó, chamado A CASA MAL-ASSOMBRADA. Foi muita emoção, pois não moramos na mesma cidade e não acompanho, portanto, o dia-a-dia dessa encantadora criança, já com lançamento de livro marcado para muito breve, numa noite de autógrafos.
Mas minha netinha não me engana, não! Lendo sua obra, A CASA MAL-ASSOMBRADA, percebi que ela é de uma criatividade espantosa, pois colocou na fantasia a realidade. Explico melhor, porque sei que ela lerá esses comentários no Blog de seu avô, onde sempre apresento críticas literárias e variadíssimos tipos de textos, às vezes até poesias... Alice e seus pais, Ana e Luiz, meu filho, moram hoje, numa linda casa toda pintadinha de amarelo, que ficou por longo tempo abandonada, numa rua muito movimentada e conhecida, num bonito bairro da cidade do Rio de janeiro. Ela sempre ouvia seus pais dizerem que, um dia, toda a família ainda ira morar naquela casa. Mas a casa estava muito feia, com a pintura toda descascada, precisando de uma boa reforma. Parecia uma casa mal-assombrada, não é minha queridinha Alice? É assim mesmo o processo da criação. A gente mistura tudo que existe com o que gostaríamos que existisse, damos a nossa opinião, colocamos o nosso tempero, que é a maneira de se contar a história, e criamos algo que vai influenciar o ouvinte, no seu caso, agora, quem estiver lendo o seu livro.
Queridinha, fiquei muito contente, feliz e orgulhoso com o que você escreveu no seu primeiro livrinho, pois você seguiu direitinho a receita para agradar o leitor. Você situou a casa, falou sobre ela e preparou um plano para desvendar um mistério. Pronto, Alice! A história ficou maravilhosa! Meus parabéns!
Viu, queridinha, como o vovô sabe tudo!

ATÉ A PRÓXIMA

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Quem sou eu

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Balneário Camboriú, Sul/Santa Catarina, Brazil
Sou professor adjunto aposentado da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Sou formado em Letras Clássicas pela UERJ. Pertenço à Academia Brasileira de Filologia (ABRAFIL), Cadeira Nº 28.