A história da língua portuguesa se funde com a própria história de Portugal e remonta a mais de mil anos, no tempo em que os árabes dominavam a península ibérica. Nas lutas pela reconquista dos territórios ocupados pelos árabes, Dom Henrique, conde de Borgonha, se destacou como bravo guerreiro e recebeu, como prêmio aos serviços prestados à coroa e à causa peninsular, a mão da filha bastarda de Dom Afonso VI, rei de Leão e Castela, Dona Tareja. Como dote foi dado a Dom Henrique parte de um território da região da Galiza, o Condado Portucalense, situado entre o Minho e o Vouga. Do casamento nasceu um menino que recebeu o nome do avô, Afonso e o nome do pai, Henrique. Chamou-se Afonso Henriques. A forma Henriques com ES no final do nome próprio significava FILHO DE. Portanto, Afonso Henriques, neto de Afonso VI e filho de Dom Henrique, conde de Borgonha. Afonso Henriques, mais tarde, rompeu com Castela, lutou contra os exércitos da própria mãe e se fez proclamar rei do condado Portocalense, surgindo, assim, Portugal.
Afonso Henriques foi, portanto, o fundador da nacionalidade portuguesa. Habitou o Castelo de Guimarães, onde nasceu Portugal, hoje, ícone emblemático da nacionalidade portuguesa. Com o desabrochar da nova nação, compreendida na faixa ocidental da grande Hispânia, surgia também o desejo de uma identidade própria. Não foi difícil, visto que naquela região já havia um falar diferente de todos os outros: o galego-português. São do século XII os primeiros textos do novo idioma que nascia, dando identidade lingüística ao povo de Portugal.
Vocês já ouviram falar na Canção da Ribeirinha? Pois bem, trata-se do primeiro documento poético escrito em língua portuguesa. O português vai se cultivar na poesia, na boca dos poetas palacianos, os trovadores. Os reis seguirão o exemplo e se entregarão também às canções de amor e de amigo, de escárnio e de mal-dizer. Mais tarde surgem as novelas de cavalaria e nasce o teatro das ruas, com uma linguagem híbrida e viva, vinda do povo, para o povo, tendo em Gil Vicente o nome de maior expressão. Mas será Luís de Camões quem dará brilho e fulgor ao idioma lusitano. Não por menos, será considerado para sempre o maior gênio da nacionalidade. Unificada, estruturada, servindo de exemplo para a norma culta, a língua de Camões embarcou nas caravelas para África, Ásia e chegou ao Novo Mundo, com Pedro Álvares Cabral. Levou a todo o mundo os hábitos e costumes do grande povo português... “Se mais terra houvera, lá chegara” disse Camões em sua imortal obra, Os Lusíadas.
Afonso Henriques foi, portanto, o fundador da nacionalidade portuguesa. Habitou o Castelo de Guimarães, onde nasceu Portugal, hoje, ícone emblemático da nacionalidade portuguesa. Com o desabrochar da nova nação, compreendida na faixa ocidental da grande Hispânia, surgia também o desejo de uma identidade própria. Não foi difícil, visto que naquela região já havia um falar diferente de todos os outros: o galego-português. São do século XII os primeiros textos do novo idioma que nascia, dando identidade lingüística ao povo de Portugal.
Vocês já ouviram falar na Canção da Ribeirinha? Pois bem, trata-se do primeiro documento poético escrito em língua portuguesa. O português vai se cultivar na poesia, na boca dos poetas palacianos, os trovadores. Os reis seguirão o exemplo e se entregarão também às canções de amor e de amigo, de escárnio e de mal-dizer. Mais tarde surgem as novelas de cavalaria e nasce o teatro das ruas, com uma linguagem híbrida e viva, vinda do povo, para o povo, tendo em Gil Vicente o nome de maior expressão. Mas será Luís de Camões quem dará brilho e fulgor ao idioma lusitano. Não por menos, será considerado para sempre o maior gênio da nacionalidade. Unificada, estruturada, servindo de exemplo para a norma culta, a língua de Camões embarcou nas caravelas para África, Ásia e chegou ao Novo Mundo, com Pedro Álvares Cabral. Levou a todo o mundo os hábitos e costumes do grande povo português... “Se mais terra houvera, lá chegara” disse Camões em sua imortal obra, Os Lusíadas.
Os povos que receberam a língua de Camões por herança, conheceram a doçura de suas palavras, os encantos melódicos de sua sintaxe e deram-lhe as nuanças das terras ultramarinas. Hoje é a terceira língua mais falada no planeta e os que a amam sabem que, apesar de ter sido considerada poeticamente por Olavo Bilac como a “última flor do Lácio”, não é inculta, mas vigorosamente bela.
Hoje é o seu dia, língua de nossos irmãos de aquém e além mar. Língua de minha pátria, língua de minha mãe, língua de meus filhos e netos... Língua da igualdade, que uniu povos e continentes, e forjou o significado enigmático da SAUDADE.
Hoje é o seu dia, língua de nossos irmãos de aquém e além mar. Língua de minha pátria, língua de minha mãe, língua de meus filhos e netos... Língua da igualdade, que uniu povos e continentes, e forjou o significado enigmático da SAUDADE.
Até a próxima.
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