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19 de dezembro de 2008

BICICLETAS EM LAGES

Antes de me dirigir à Pousada Rural do SESC, em Lages, Santa Catarina - vinha de Gramado, no Rio Grande do Sul - dei uma volta pela cidade, pois tinha de abastecer com GNV. Segui pela BR 116, passando da última entrada da cidade e, numa curva bem fechada, percebi que vinha um ciclista na pista da esquerda, em baixa velocidade por causa da subida acentuada. O posto de abastecimento ficava a poucos metros e enchi o cilindro. Já havia sido reparado o estrago na tubulação de gás natural vindo da Bolívia que se rompera com as tristes e alagadoras chuvas que caíram em muitas cidades catarinenses. Voltando, encontrei o ciclita. Buzinei para ele, como forma de cumprimento e foi saudado também com um aceno rápido e alegre. Na Pousada Rural do SESC, depois de me alojar, muito bem, diga-se de passagem, soube que o aventureiro das pedaladas era o Fabrício, recepcionista da pousada, que estava em seu último dia de férias e vinha há mais de seis horas subindo a serra, desde Rio do Sul, sua cidade natal. Dois dias depois, conversamos na recepção e soube de suas aventuras passadas nas serras catarinenses, atravessando vales e subindo montanhas, desde São Joaquim, passando por Urubici, descendo a Serra do Corvo Branco e subindo a do Rastro, com a animação de um candidato a fundista numa próxima competição internacional, talvez. Conversei longamente com o Fabrício. Fiquei sabendo de suas peripécias ciclísticas, de seus planos para o futuro. Mas seu projeto, como me disse entusiasmadíssimo, é cruzar o Estado do Amazonas, de Belém, no Pará, até Rio Branco, no Acre. Ficamos, depois do seu expediente, conversando mais ainda sobre aventuras radicais e a saudade tomou conta de minha memória. Revivi os tempos de minha mocidade, quando, também no Amazonas, conheci regiões incríveis, sem bicicletas, sem pedaladas, sem mochilas às costas, mas em missão, por força de meu trabalho na TV Educativa do Rio de Janeiro. O Fabrício é meu conhecido há muitos anos e, desde minha primeira hospedagem em Lages, no SESC, onde ele trabalha e é muito conceituado, sempre conversamos sobre muitas coisas, mas não sabia desse seu gosto por aventuras radicais. Quanto ao seu ambicioso projeto amazônico, só precisa de patrocinadores, pois competência e expreriência não lhe faltam. Creio que ainda lerei uma grande reportagem nos jornais catarinenses falando desse rapaz que tem esse firme propósito de se aventurar no pulmão verde de nossa amazônia, exemplo de tenacidade e amor à sadia prática aeróbica.
Vamos tentar encontrar um patrocinador para o Fabrício, minha gente!
ATÉ A PRÓXIMA

Um comentário:

Anônimo disse...

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Quem sou eu

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Balneário Camboriú, Sul/Santa Catarina, Brazil
Sou professor adjunto aposentado da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Sou formado em Letras Clássicas pela UERJ. Pertenço à Academia Brasileira de Filologia (ABRAFIL), Cadeira Nº 28.