São mais de quatro milhões de jovens frustrados com a notícia do cancelamento das provas do ENEM. O fato foi noticiado hoje de manhã pela mídia, em todo o Brasil. Não é preciso falar da decepção causada nos estudantes, postulantes a uma vaga na universidade. Os prejuízos foram incalculáveis. Prejuízos materiais e morais. Os materiais serão debitados aos próprios alunos e às suas famílias, além de atingirem toda a sociedade, pois os recursos alocados para a confecção das provas provêm do erário público. Os prejuízos morais são irreversíveis. O que estarão pensando esses jovens e seus familiares, últimas vítimas de mais uma fraude, de mais um furto, de mais uma maracutaia no setor público de nossa educação? Uma vergonha! Não se pode, realmente, confiar mais em ninguém nesse governo despreparado. O furto de algumas questões provocou o cancelamento da prova. O próprio Ministro da Educação anunciou o adiamento da prova, após denúncia do ESTADO DE SÃO PAULO sobre a quebra do sigilo e a tentativa de alguém querer vender as questões por R$ 500 mil. O homem que procurou o jornal afirmou: "Isto é muito sério, derruba o ministério". O fato é esse. Gravíssimo, pois coloca mais de quatro milhões de jovens numa situação aflitiva e retira desses adolescentes o sentido, que por certo ainda têm, de lisura e seriedade, nas coisas públicas. Furto na educação é a maior ignomínia criminal praticada contra os estudantes que acreditam na força do saber e na ação transformadora da educação, exclusivamente pelo mérito. Mas o que eles não sabem é que, hoje, no Brasil, há também, no setor educativo, forças do bem e do mal. O ocorrido com o ENEM foi a manifestação da força do mal, arraigada profundamente, como corrupção, na sociedade brasileira de um modo geral e, agora, aflorando neste setor vital de nossas vidas, a Educação. A força do bem, graças a Deus, ainda é pujante em muitas de nossas universidades públicas que lutam desesperadamente para transformar o educando, dando-lhe informações específicas, condições de aprendizagem e preparo para vencer na vida profissional, envolvendo a sociedade em suas tarefas e projetos, procurando, assim, desempenhar suas funções básicas de ensino, pesquisa e extensão.
ATÉ BREVE.
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