Vamos apresentar alguma coisa sobre o KITSCH, para você recordar ou se servir de nossas informações para seus trabalhos escolares. Se valer a pena, sirva-se, à vontade!
KITSCH é um termo empregado por E. Morin, em L'Esprit du Temps.
KITSCH é uma obra mal executada.”Secreção artística na venda e comércio, na sociedade burguesa”. Observe as quinquilharias dos camelôs.
KITSCH está ligado à arte, à Indústria Cultural. Este termo tanto pode ser adjetivo, como substantivo.
KITSCH é a antiarte. A cada manifestação da arte corresponderá um surgimento KITSCH. É a instalação do homem no mundo da Arte. É a esterilização do subversivo.
KITSCH é um termo empregado por E. Morin, em L'Esprit du Temps.
* Corresponde a uma função social.
* Relaciona-se a uma época da gênese estética.
* Relaciona-se, ainda, a um estilo de arte.
KITSCH pode ser considerado, ainda, como uma dimensão do objeto, relacionado com o ser.
O termo KITSCH apareceu, primeiramente, em Munique e se prende ao alemão KITSCHENVERKITSCHEN significa enganar (numa venda, numa transação). Logo, uma negação do autêntico.
O termo KITSCH apareceu, primeiramente, em Munique e se prende ao alemão KITSCHENVERKITSCHEN significa enganar (numa venda, numa transação). Logo, uma negação do autêntico.
KITSCH é uma obra mal executada.”Secreção artística na venda e comércio, na sociedade burguesa”. Observe as quinquilharias dos camelôs.
KITSCH está ligado à arte, à Indústria Cultural. Este termo tanto pode ser adjetivo, como substantivo.
KITSCH é a antiarte. A cada manifestação da arte corresponderá um surgimento KITSCH. É a instalação do homem no mundo da Arte. É a esterilização do subversivo.
Há em todo KITSCH o gosto do consumidor. É sempre bom lembrar que a estética se localiza na ótica do receptor.
O KITSCH está ligado a uma situação da sociedade. Ao acesso da influência das classes dominantes ao mundo da ARTE.
O KITSCH se revela claramente na civilização burguesa.
O OBJETO E O KITSCH
O B J E T O - É um elemento que nos cerca. Dado primário do contacto do indivíduo com o mundo.
A civilização industrial do Ocidente é caracterizada pela fabricação de objetos.
Nesta civilização fervilham os objetos, basicamente, porque:
a) desenvolve a tendência de aquisitividade;
b) desenvolve a multiplicidade;
c) desenvolve o consumo.
O Objeto pode propiciar a criação de um status social. O “homo faber” consome mais objetos do que os fabrica.
Todo objeto é portador de FORMA. Observem as canetas, os automóveis, os telefones etc. Todo objeto pode ser percebido pela psicologia gestáltica (Gestalt).
A existência do objeto é uma mensagem. O objeto é uma mensagem. Veja como funciona: o EMISSOR (criador, vendedor do objeto) >>>>>> MENSAGEM (o objeto) >>>>>> RECEPTOR (a particularidade).
Pode-se dizer que o objeto possui MORFEMAS. O Objeto é COMUNICAÇÃO. (Cf. Marshall McLuhann: "o meio é a mensagem"). A Produção em massa de objetos transforma a comunicação em comunicação de massa.
OBJETO COMO MODO DE COMUNICAÇÃO
1- Será portador de formas. É o ponto de vista do criador que estará em jogo. Ex: Torneiras curvas, retas etc. Lembrem-se: "os olhos vêem, o tato percebe".
2- Existe um contacto que o homem mantém com os objetos. Ex: Observe como o homem trata os objetos nas lojas, em casa, nos supermercados, nas feiras livres, nos shoppings etc.
3- Há um contacto humano interindividual. Ex: Observe que muitos de nós, em vez de enviarmos cartas ou telegramas ou darmos telefonemas, enviamos um objeto (buquê de flores ou jóias) a pessoas especiais, em dias especiais. Isto significa que utilizamos, através de objetos, mensagens simbólicas. Aí o objeto é personalizado, mais pelo seu remetente do que pelo seu criador.
4- O objeto é ocasião de contacto humano. Ex: Para se obter um objeto, manuseá-lo, mesmo, o homem se relaciona com os seus semelhantes, na ida a uma loja, a um outro ponto de comércio qualquer, como nas feiras livres, nos magazines etc.
5- Pode ficar estabelecida uma sociologia dos objetos. Isto se dá quando invocamos a idéia de coleção. Exposições, amostras, arranjos etc. Tal comportamento leva o homem a estudar uma massa de objetos.
O QUE É UM OBJETO?
ETIMOLOGIA. Vem do Latim OBJECTUM (ob-jacere) = lançado contra. Coisa existente fora de nós, com a característica de que se oferece à vista e afeta os sentidos.
FILOSOFIA. Aquilo que é pensado e se opõe ao ser pensante (sujeito - sub-jacere = lançado por baixo).
ESPECIFICIDADES
a) O objeto resiste ao indivíduo e tem características materiais.
b) Na nossa civilização, o objeto não é quase nada do mundo da natureza. Ex. Uma pedra não é objeto (falta-lhe função social. Se tiver, aí já é considerada como objeto). Um pássaro não é objeto (o mesmo caso da pedra ).
c) Objeto tem uma característica passiva e fabricada. É produto do homo-faber, portanto, fabricado pelo homem e que este deve assumir ou manipular. Mais ainda. É o produto de uma civilização industrial, logo, será um elemento do mundo exterior. Ex: Caneta esferográfica, isqueiro, ferro de passa roupa etc.
d) O objeto é caracterizado por suas dimensões. É inferior à escala do homem. Nem mais, nem menos. Superior ao milímetro e inferior a 86/140 cm, segundo Modulor. Assim, uma bactéria não é considerado objeto. Nem um Transatlântico também não é um objeto.
e) O Objeto tem uma característica passiva e será sempre submetido à vontade do homem. Isso quer dizer que ele pode ser manipulado.
O OBJETO KITSCH
Define-se por uma alteração em sua funcionalidade. Ex. A caixa de música; O suporte de bolo; O suporte da árvore de Natal; O isqueiro; O cinzeiro; A imagem (ícone pingüim) que enfeita a geladeira etc. Os objetos kitsch funcionam e decoram. Apresentam um acréscimo suplementar. Quem acrescenta é o intermediário, não é o criador do objeto primitivo. Nos exemplos acima, a caixa de música serve para guardar outros menores objetos, mas sua funcionalidade foi alterada. Ele serve, agora, para o deleite e para enfeitar, também. O suporte de bolo pode servir para muitas outra coisas, inclusive para ficar sem nenhum bolo em cima, “enfeitando” uma mesa. O suporte da árvore de Natal, pode servir, do mesmo modo, para suportar outras coisas e até “enfeitar” um ambiente. O isqueiro em cima de uma mesa de escritório pode servir de decoração, mesmo que o seu dono não seja fumante. Do mesmo modo funciona o cinzeiro. O pingüim da geladeira tenta lembrar o frio...mas o pingüim não está dentro e sim fora, logo funciona, também, como informação e como “enfeite”.
CARACTERÍSTICAS GERAIS DO KITSCH
1- Universalidade;
2- Valor burguês;
3- Processo de produção;
4- Atua: a) na literatura; b) no mobiliário; c) na decoração; d) na música; e) nas artes, em geral.
5- Arte de viver do homem médio, cidadão da prosperidade.
6- Abundância na sobriedade (volume e quantidade).
7- Identidade com o rococó.
O OBJETO E O KITSCH
O B J E T O - É um elemento que nos cerca. Dado primário do contacto do indivíduo com o mundo.
A civilização industrial do Ocidente é caracterizada pela fabricação de objetos.
Nesta civilização fervilham os objetos, basicamente, porque:
a) desenvolve a tendência de aquisitividade;
b) desenvolve a multiplicidade;
c) desenvolve o consumo.
O Objeto pode propiciar a criação de um status social. O “homo faber” consome mais objetos do que os fabrica.
Todo objeto é portador de FORMA. Observem as canetas, os automóveis, os telefones etc. Todo objeto pode ser percebido pela psicologia gestáltica (Gestalt).
A existência do objeto é uma mensagem. O objeto é uma mensagem. Veja como funciona: o EMISSOR (criador, vendedor do objeto) >>>>>> MENSAGEM (o objeto) >>>>>> RECEPTOR (a particularidade).
Pode-se dizer que o objeto possui MORFEMAS. O Objeto é COMUNICAÇÃO. (Cf. Marshall McLuhann: "o meio é a mensagem"). A Produção em massa de objetos transforma a comunicação em comunicação de massa.
OBJETO COMO MODO DE COMUNICAÇÃO
1- Será portador de formas. É o ponto de vista do criador que estará em jogo. Ex: Torneiras curvas, retas etc. Lembrem-se: "os olhos vêem, o tato percebe".
2- Existe um contacto que o homem mantém com os objetos. Ex: Observe como o homem trata os objetos nas lojas, em casa, nos supermercados, nas feiras livres, nos shoppings etc.
3- Há um contacto humano interindividual. Ex: Observe que muitos de nós, em vez de enviarmos cartas ou telegramas ou darmos telefonemas, enviamos um objeto (buquê de flores ou jóias) a pessoas especiais, em dias especiais. Isto significa que utilizamos, através de objetos, mensagens simbólicas. Aí o objeto é personalizado, mais pelo seu remetente do que pelo seu criador.
4- O objeto é ocasião de contacto humano. Ex: Para se obter um objeto, manuseá-lo, mesmo, o homem se relaciona com os seus semelhantes, na ida a uma loja, a um outro ponto de comércio qualquer, como nas feiras livres, nos magazines etc.
5- Pode ficar estabelecida uma sociologia dos objetos. Isto se dá quando invocamos a idéia de coleção. Exposições, amostras, arranjos etc. Tal comportamento leva o homem a estudar uma massa de objetos.
O QUE É UM OBJETO?
ETIMOLOGIA. Vem do Latim OBJECTUM (ob-jacere) = lançado contra. Coisa existente fora de nós, com a característica de que se oferece à vista e afeta os sentidos.
FILOSOFIA. Aquilo que é pensado e se opõe ao ser pensante (sujeito - sub-jacere = lançado por baixo).
ESPECIFICIDADES
a) O objeto resiste ao indivíduo e tem características materiais.
b) Na nossa civilização, o objeto não é quase nada do mundo da natureza. Ex. Uma pedra não é objeto (falta-lhe função social. Se tiver, aí já é considerada como objeto). Um pássaro não é objeto (o mesmo caso da pedra ).
c) Objeto tem uma característica passiva e fabricada. É produto do homo-faber, portanto, fabricado pelo homem e que este deve assumir ou manipular. Mais ainda. É o produto de uma civilização industrial, logo, será um elemento do mundo exterior. Ex: Caneta esferográfica, isqueiro, ferro de passa roupa etc.
d) O objeto é caracterizado por suas dimensões. É inferior à escala do homem. Nem mais, nem menos. Superior ao milímetro e inferior a 86/140 cm, segundo Modulor. Assim, uma bactéria não é considerado objeto. Nem um Transatlântico também não é um objeto.
e) O Objeto tem uma característica passiva e será sempre submetido à vontade do homem. Isso quer dizer que ele pode ser manipulado.
O OBJETO KITSCH
Define-se por uma alteração em sua funcionalidade. Ex. A caixa de música; O suporte de bolo; O suporte da árvore de Natal; O isqueiro; O cinzeiro; A imagem (ícone pingüim) que enfeita a geladeira etc. Os objetos kitsch funcionam e decoram. Apresentam um acréscimo suplementar. Quem acrescenta é o intermediário, não é o criador do objeto primitivo. Nos exemplos acima, a caixa de música serve para guardar outros menores objetos, mas sua funcionalidade foi alterada. Ele serve, agora, para o deleite e para enfeitar, também. O suporte de bolo pode servir para muitas outra coisas, inclusive para ficar sem nenhum bolo em cima, “enfeitando” uma mesa. O suporte da árvore de Natal, pode servir, do mesmo modo, para suportar outras coisas e até “enfeitar” um ambiente. O isqueiro em cima de uma mesa de escritório pode servir de decoração, mesmo que o seu dono não seja fumante. Do mesmo modo funciona o cinzeiro. O pingüim da geladeira tenta lembrar o frio...mas o pingüim não está dentro e sim fora, logo funciona, também, como informação e como “enfeite”.
CARACTERÍSTICAS GERAIS DO KITSCH
1- Universalidade;
2- Valor burguês;
3- Processo de produção;
4- Atua: a) na literatura; b) no mobiliário; c) na decoração; d) na música; e) nas artes, em geral.
5- Arte de viver do homem médio, cidadão da prosperidade.
6- Abundância na sobriedade (volume e quantidade).
7- Identidade com o rococó.
OBSERVEM ESSES EXEMPLOS DE KITSCH. TENTEM UMA PEQUENA ANÁLISE SOBRE ELES. VEJAM O QUE SÃO. O QUE REPRESENTAM. COMO PODEM SER DEFINIDOS.
SE HOUVER ALGUMA DÚVIDA, ENTRE EM CONTATO CONOSCO.
GOSTARAM?
2 comentários:
Caro Prof. Luiz cesar Saraiva Feijó, boa tarde. Foi necessário ir ao Norte Shopping na segunda feira passada, para estacionar ao lado de um voyage com seu blog no vidro trazeiro.Como dizia Herbert Marshall Macluhan, vivemos nesse pequena aldeia global.
E com o advento da Web, a terra com sua vasta circunferência, tornou-se diminuta, para um pequeno par de bytes.Aqui quem escreve é aquele que o senhor iniciou nos elementos da comunicação, passando por Shannon e Weaver,Umberto Eco,e muitos outros.Realizando trabalhos pioneiros na rádio-escola do Colégio Gomes Freire de Andrade,e audiovisuais no Miguel Couto Bahiense.Ministrando cursos de Técnicas Audiovisuais aos sábados na Ilha do Governador, e outras delícias.Após muitos ruídos de comunicação, aqui estamos novamente,numa comunicação cheia de códigos binários, 1000% seu blog, professor é sempre professor. Também entrei em salas de aula como professor, já na Universidade Gama Filho, antes de findar a graduação, já havia convite para ministrar aulas na minha especialidade, foto,áudio e vídeo.Após um bom tempo, fiquei 20 anos no Senac, como professor e depois , pós graduado, chefiando uma seção produtora de recursos audiovisuais.Agora em casa, dedico-me a loucura iniciada na década de 80, de resgatar os antigos seriados do cinema, os antigos cowboys dos anos 30, 40 e 50.Assistir e fatutar um pouquinho, com um hobby que exige manutenção de um site,www.jldvdcollection.xpg.com.br
e de pedidos pela Web.
Foi um prazer saber, que o caro Prof. Feijó, mesmo aposentado, ainda está na ativa, sempre propiciando novos ensinamentos aos mais jovens.
Espero seu contato,forte abraço,
JLDVD2007@OI.COM.BR
JLCOLLECTION@IG.COM.BR
JLVIDEO2006@YAHOO.COM.BR
José Lincoln Portugal Cecio de Souza.
Não é exatamente um comentário que gostaria de fazer. Sempre procuro verificar a etmologia das palavras, mas nunca acho um bom dicionario para pesquisar sobre nosso idioma, isto é nunca consigo chegar no latim. No momento estou precisando da etmologia do termo "objeto" trabalhado neste texto e queria então perguntar onde posso encontrar.
Muito obrigado!
meu e-mail é albertivy82@yahoo.com.br
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