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28 de fevereiro de 2007

A LÍNGUA PORTUGUESA E O FUTEBOL


No início do ano letivo, apresentamos sempre uma série de fenômenos gramaticais que já devem ter sido esquecidos por muita gente que estudou até o último ano do segundo grau. Mas é bom recordar, principalmente quando relacionamos esses fatos gramaticais com um esporte de massas como é o caso do futebol. É isso mesmo: futebol também é cultura!

Hoje veremos o tal de EUFEMISMO. Vocês sabem o que é isso? Estão esquecidos?
Vejamos, então. EUFEMISMO é a suavização de uma idéia ou de um acontecimento, ou de um fato, que poderá chocar por seu realismo. É, portanto, uma enunciação atenuada de idéia ou coisa tida como desagradável, grosseira ou indecorosa em determinado meio social. O termo ou a expressão é substituído por outros de sentido mais impreciso ou aproximado. Por exemplo. Em vez de dizermos "ele morreu" para darmos a notícia do falecimento de alguém, dizemos que ele entregou a alma ao criador...

Agora, muito interessantes são os comentários esportivos, em Portugal, principalmente na imprensa, nos jornais especializados em futebol. Alguns jornalistas, tentando eufemizar algumas situações, isto é, tentando criar um EUFEMISMO, utilizam expressões muito estranhas e até engraçadas, com muito giro, como falam nossos irmãos de além-mar. O que vamos apresentar agora, leva-nos a admitir que foi pior a emenda do que o soneto. Vejam, lá: "Ele levou com uma bola naquele local qu
e se usa para fazer bebés, mas está tudo correndo bem " (Jornal Record, 27/09/95, p.11).
No Brasil, chama-se SOPRADOR DE APITO, o péssimo árbitro de futebol, como fazia Mário Vianna, antigo comentador de arbitragens nas rádios e ex-árbitro da Federação Carioca de Futebol, do Rio de Janeiro. Mas isso foi há muito tempo...
Ficamos por aqui. Gostaram?


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Quem sou eu

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Balneário Camboriú, Sul/Santa Catarina, Brazil
Sou professor adjunto aposentado da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Sou formado em Letras Clássicas pela UERJ. Pertenço à Academia Brasileira de Filologia (ABRAFIL), Cadeira Nº 28.