
Quantos me visitaram ?
12 de novembro de 2009
NO RIO DE JANEIRO

4 de novembro de 2009
CLAUDE LÉVI-STAUSS

19 de outubro de 2009
A VOLTA DO FANTASMA

ATÉ A PRÓXIMA
18 de outubro de 2009
É OURO NO TIRO AO ALVO

Não adianta passeata, rezas, velas acesas, promessas, 40.000 homens das polícias civil e militar nas ruas, Força Nacional, helicóptero novo, comprado com os recursos do PRONASC (Programa Nacional de Segurança com Cidadania), nada disso resolve para trazer a paz ao Rio de Janeiro, se não for mudada a Lei de Execuções Penais, e muitas outras que tratam os bandidos muito mais brandamente do que o cidadão comum, honesto, trabalhador e ordeiro. Já tem matador do jornalista Tim Lopes na rua, em regime semi-aberto... Assim como está vamos ver ruírem todos os projetos para realizar na cidade do Rio de Janeiro as próximas festividades, a Copa do Mundo de Futebol, em 2014 e as Olimpíadas, em 2016. Se não se adotar a Tolerância Zero, a polícia revidando e atirando para matar esses bandidos sem nenhuma recuperação, não haverá nenhuma festa nesta cidade que já foi maravilhosa. O que existe é um estado de guerra mesmo, entre as facções de bandidos, ligados ao crime organizado, de um lado e a sociedade civil de outro. O que aconteceu no morro dos Macacos foi uma verdadeira incursão militar de facções criminosas, uma tentando eliminar a outra e a polícia revoando o teatro de operações, tentando intimidar, dando vôos rasantes com um helicóptero sem nenhuma blindagem, oferecendo-se como alvo aos facínoras. Estavam mesmo querendo ser derrubados. Sabemos, sim, que se houver um aberto tiroteio a população da comunidade acuada, morro acima e morro abaixo, será alvo certo de todos os tipos de balas: as achadas, as perdidas e as escondidas... Uma vergonha! O Governador e o Prefeito têm, sim, que se preocupar com a repercussão disso no exterior, pois o Rio está, há muito tempo, na mira dos noticiários da mídia estrangeira, por causa da violência que impera nessa cidade, que não merece o tratamento que teve de muitos dirigentes que fizeram vista grossa para toda espécie de crime, desde a contravenção da roleta, tida como inocente joguinho de bichinhos, até o tráfico de armas e drogas. Com uma legislação no mínimo esquisita, a bandidagem vai levar todas as medalhas de outro nessas Olimpíadas. Ou por mérito ou na marra.
ATÉ A PRÓXIMA
14 de outubro de 2009
DIA DO PROFESSOR
2 de outubro de 2009
AS OLIMPÍADAS DE 2016 SERÃO AQUI


1 de outubro de 2009
FURTO NO ENEM

ATÉ BREVE.
29 de setembro de 2009
A DIDÁTICA DO PALAVRÃO
Vejam como anda a nossa sociedade. Agora até o palavrão se institucionalizou. Aparece nos livros didáticos, distribuídos pelo Mistério da Educação, em textos para estudo nas aulas de Português e nas páginas dedicadas aos estudos matemáticos. Depois de algumas reclamações, ouviu-se esta pérola oficial das autoridades governamentais: ESSES LIVROS SÓ PODEM SER MANUSEADOS POR CRIANÇAS MAIORES DE 15 ANOS. Realmente, não podemos mais tolerar um desgoverno desse tipo. A permissividade chegou ao sacrossanto templo do saber, a escola. Mas, sabemos todos que esta instituição não funciona, há muitos anos em todos os níveis. O ensino fundamental é uma vergonha, pois a grande maioria dos professores que lá atuam são leigos, isto é, não têm formação específica. No Ensino Médio o tripé que sustenta a educação – FORMAÇÃO ESPECÍFICA DO PROFESSOR, CONDIÇÕES DE TRABALHO, REMUNERAÇÃO ADEQUADA – falha redondamente em quase todas as escolas brasileiras, pois são, também, inexistentes as políticas públicas para o ensino e a educação. No terceiro grau, o Ministério da Educação está sempre desqualificando Faculdades e Universidades particulares (e isso é um dos poucos méritos dessa entidade) por apresentarem fraquíssimo rendimento em seus estabelecimentos. As escolas públicas de todos os níveis, quer sejam federais ou estaduais, estão sucatedas, pichadas, abandonadas, largadas, furtadas, sempre assaltadas, com seus alunos em lutas corporais, mães incitando as brigas, com ocorrência de crimes hediondos em suas dependências, mantendo seu corpo discente em constante tensão emocional. Daí
um baixíssimo rendimento em quase todas as disciplinas. A falta de professor é também fruto desses acontecimentos extra-sala-de-aula, além da ausência de um plano de carreira sério para o magistério. O professor também é vítima do ensino que o prepara. É uma metalinguagem pedagógica às avessas, pois é a pedagogia deixando de falar da pedagogia. Para o aluno ter acesso à Universidade, daqui a algum tempo, bastará saber praticamente nada ou melhor, ser negro, pardo ou ter decorado o CEP de sua residência. Estamos quase chegando lá! Um horror! Agora vem essa notícia de palavrões nos livros didáticos e sua liberação após os quinze anos de idade. Convenhamos, a linguagem chula existe e é até estudada linguísticamente, mas deve ser evitada na vida social culta, pois denota falta de civilidade, educação e um paupérrimo vocabulário. A escola é o espaço institucional básico, por excelência, para a transmissão da língua pátria, do saber oficial e de todos os demais códigos sociais, indispensáveis à aceleração do progresso material e espiritual de todos nós. A linguagem de baixo calão pode ser explicada nas aulas de português, mas não deve estar materializada na língua escrita dos compêndios didáticos, pois o que é ensinado na escola é reproduzido nas casas dos alunos, verdadeiros agentes multiplicadores de tudo que ouve, vê e pratica em seu ambiente escolar. O que está faltando em nossos jovens dirigentes políticos, conselheiros técnicos, coordenadores pedagógicos, dirigentes de classes operárias, presidentes de variadas associações, formadores de opinião, produtores culturais e quaisquer responsáveis por tudo que ocorre no conturbado universo do psicossocial é uma urgente reciclagem sobre os conceitos básicos do humanismo, entre tantos outros temas importantíssimos, tudo desaparecido de nosso convívio, há muitos e muitos anos, desde a retirada do Latim do currículo de nossas escolas de ensino médio, nos idos de 1960. Uma pena!
16 de setembro de 2009
ETIMOLOGIA POPULAR REVISTA COM SEGURA ERUDIÇÃO LINGUÍSTICA

21 de agosto de 2009
PROFESSOR ? PROFESSOR DE QUÊ ?

*Foto de O GLOBO
ATÉ A PRÓXIMA
27 de julho de 2009
VIVA O ENSINO BRASILEIRO DE TODOS OS GRAUS


“Semana passada comprei um produto que custou R$ 1,58. Dei à balconista R$ 2,00 e peguei na minha bolsa 8 centavos, para evitar receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer. Tentei explicar que ela tinha que me dar 50 centavos de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la. Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender. Por que estou contando isso?Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:
Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00.
( )SIM ( ) NÃO.
( ) R$ 20,00 ( ) R$40,00 ( ) R$60,00 ( ) R$80,00 ( ) R$100,00".
Parece uma piada de mau gosto, mas é a pura realidade. Eu também sou testemunha dessa degradação do ensino na minha área, a Língua Portuguesa. Não testemunhei desde os anos 50, mas em 1970 publiquei com mais quatro amigos professores uma livro didático para o Segundo Grau, intitulado PORTUGUÊS NO SEGUNDO GRAU, pela Cia Editora Nacional, São Paulo. Em 1972, por força da reforma do ensino, Lei 5.692/71, houve a segunda edição dessa obra. O livro foi adotado nos principais colégios do país, inclusive no Colégio Naval de Angra dos Reis. Na segunda edição, a pedido de muitos coordenadores de diversos colégios, resolvemos publicar um livrinho à parte, com as respostas dos inúmeros exercícios. Alguns diretores nos confessaram que muitos professores tinham dificuldade em resolvê-los, em sala de aula, com seus alunos. O sucesso foi maior ainda! Como vendemos! Muito bem, anos mais tarde, em 1980, vi nosso livro ser adotado no terceiro ano de inúmeros Cursos, no Instituto de Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Pois é, poderia armar, agora, uma perguntinha, da mesma forma, com a seguinte proposição: Quem souber o número do CEP de sua residência, coloque-o no espaço abaixo e terá garantida a sua aprovação para a próxima série. Assim, as duas disciplinas básicas do Ensino de todos os Graus, Português e Matemática, estariam contempladas em nome do futuro de nossos jovens-varonis-viva-o-Brasil-salve-salve!
ATÉ A PRÓXIMA
8 de julho de 2009
UM NEOLOGISMO PARA CONTESTAR

“No segundo tempo, quando a gente conseguiu entender um pouco mais o jogo, aí nós fomos bem melhores. Então, eu acho que o MELHORZINHO do Fluminense no primeiro tempo, não compara o MELHORZÃO que o Flamengo foi no segundo tempo, se bem que isso não vale nada em termos de resultado, apenas fazendo uma análise, até as chances claras de gols que perdemos. O Ricardo Berna esteve bem, o Fluminense jogou bem também, mas num clássico, um resultado de empate mão é ruim. Fica um gostinho ruim porque a gente poderia ter vencido”.
É claro que estamos diante da língua falada, transcrita aqui, só para efeito didático. Sabemos que o registro oral de uma língua qualquer é totalmente diferente do registro escrito, pois lá impera a expressividade súbita e a emoção do falante aflora, a todo o momento, com a fantástica força pujante do idioma, que põe na boca do indivíduo falante as diversas possibilidades de realizações existentes no sistema lingüístico, isto é, na “Langue”, como nos ensina Ferdinand Saussure. Assim, o linguajar de Cuca, no momento da entrevista, expressa a “Parole” do sistema lingüístico português, com todas as características diafásicas, materializando as diferenças entre língua falada e língua escrita, entre o falar solene e o familiar, entre a linguagem corrente e a linguagem burocrática ou oficial, tudo de acordo com a visão e a denominação criada por Eugenio Coseriu.
Mas, voltando àquela mania do brasileiro de colocar tudo que pode no diminutivo ou no aumentativo, principalmente nos esportes de massa, observamos que a forma MELHORZINHO é comum no linguajar familiar e não chama nenhuma atenção. Já não é o caso de MELHORZÃO, que vai surgir por um processo lingüístico inconsciente, chamado “comutação”, criando, por oposição, o termo que a língua, enquanto sistema, enquanto Langue, permite concretizar. Se existe MELHORZINHO, por que não pode existir MELHORZÃO? Se existe JOGADORZINHO, por que não pode existir JOGADORZÃO? Essas construções, aparentemente esdrúxulas, estão na deriva da língua e apresentam forte dose de gramaticalidade. Logo, podem surgir, como surgiu, na criatividade lingüística de Cuca, se bem que muito motivado por entrevistas anteriores de alguns jogadores do Fluminense que disseram que o time das Laranjeiras foi bem MELHORZINHO no primeiro tempo. O neologismo teve sabor de contestação...
3 de julho de 2009
UVAS, VINHO, LATIM E SÁBIOS

ATÉ A PRÓXIMA
1 de julho de 2009
22 de junho de 2009
MAURÍCIO SILVA SANTOS E SEU NOVO LIVRO
10 de junho de 2009
MAIS GANÂNCIA NO BANCO DO BRASIL

ATÉ A PRÓXIMA
27 de maio de 2009
NO CORREIO GRAMADENSE
ATÉ A PRÓXIMA
18 de maio de 2009
ALGUMA COISA ESTÁ ERRADA NO SESC DE NOGUEIRA

Sou um entusiasmado admirador do serviço social do comércio, SESC. Freqüento muitos hotéis da rede, em diversos Estados. Como sou aposentado e moro, há dez anos no sul do Brasil, já tendo passado por Curitiba, estando atualmente em Balneário Camboriú, Santa Catarina, sempre que tenho disposição me hospedo nos sensacionais hotéis da rede do SESC de todo o Brasil. Relaciono-me com quase todas as diretorias dos Estados do sul e sempre soube que há autonomia das Regiões, na administração da rede hoteleira. Muito bem! Agora, estando em Petrópolis, Rio de Janeiro, procurei o SESC de Nogueira e tive a informação que para os portadores de carteirinhas de comerciários de outros Estados o preço é quase 50% mais caro do que para os comerciários do Rio de janeiro. Perguntei à atendente o motivo desse preço diferenciado. Recebi como resposta a informação de que é assim mesmo que opera a rede hoteleira do SESC no Rio de Janeiro. Não quis me dar mais motivos. Fiquei possesso, pois falar de uma política turisticamente incorreta, em nome de uma organização tão séria e com antecedentes de lhaneza no trato com seus usuários é, realmente, inconcebível. Esse motivo, que a tal funcionária me informou não é verdade, pois freqüento o Hotel SESC de Copacabana e lá não se faz discriminação das diárias de comerciários de outros Estados, sendo todos tratados como trabalhadores do comércio, ativos e aposentados, usuários de todas as ofertas de lazer, da mesma forma, praticando os mesmos preços, quer na baixa ou na alta temporada. Isso, sim, é um tratamento turisticamente correto. E praticado no Rio de Janeiro (Nogueira localiza-se, também, no Rio de Janeiro). Assim, não posso conceber a discriminação odiosa do SESC de Nogueira, cobrando mais dos comerciários de outros Estados, em nome de NADA, pois essa discriminação só faz acirrar os ânimos e mostra o despreparo de sua Administração para o mister hoteleiro. Só posso pedir aos meus leitores, amigos e colegas de profissão, residentes em outros Estados, que não procurem o SESC de Nogueira para nele se hospedar, pois, assim, estarão contribuindo, para mostrar a atual Administração desse complexo de atividades recreativas, que nós, comerciários em atividade ou já aposentados, não concordamos com essa DISCRIMINAÇÃO, sem nenhum sentido efetivo, denegrindo a imagem, inclusive, da inteligência e hospitalidade do povo fluminense.
ATÉ A PRÓXIMA
15 de maio de 2009
A MEDICINA NO RIO DE JANEIRO

A saúde é um assunto que muito me preocupa como educador, mesmo depois de aposentado, pois a educação só se efetiva em mentes e corpos sadiamente preparados para a mudança de comportamentos. Sempre fui professor. Trabalhei no Primário Supletivo, no Morro do Salgueiro, na Tijuca e em várias escolas estaduais de Nível Médio, desde Santa Cruz, Vila Kenned, Campo Grande, Vila da Penha, Vila Isabel e Tijuca. Aposentei-me como Professor Adjunto da UERJ e da UFF, em Niterói. Compreendi que a necessidade primordial para a aprendizagem está na saúde do corpo e da mente. Por isso, por ter plena consciência da infame condição de trabalho e remuneração dos médicos do Estado do Rio de Janeiro, publico o texto desta médica pediatra, na tentativa de ser mais uma voz a serviço da moralidade pública, na expectativa, também, de ver sanado um problema crônico de nossa vida social, devido, única e exclusivamente ao pífio comportamento de nossos políticos, quase todos corruptos, despreparados e mal intencionados.
Carta de uma médica pediátrica, que trabalha no Estado do Rio de Janeiro, ao governador Sr. Sérgio Cabral:
Sabe governador, somos contemporâneos, quase da mesma idade, mas vivemos em mundos bem diferentes. Sou classe média, bem média, médica, pediatra, deprimida e indignada com as canalhices que estão acontecendo. Não conheço bem a sua história pessoal e certamente o senhor não sabe nada da minha também. Fiz um vestibular bastante disputado e com grande empenho tive a oportunidade de freqüentar a Universidade do Estado do Rio de Janeiro, hoje esquartejada pela omissão e politiquices do poder público estadual.
Fiz treinamento no Hospital Pedro Ernesto, hoje vivendo de esmolas emergenciais em troca de leitos da dengue. Parece-me que o senhor desconhece esta realidade. O seu terceiro grau não foi tão suado assim, em universidade sem muito prestígio, curso na época pouco disputado, turma de meninos Zona Sul ... Aprendi medicina em hospital de pobre, trabalhei muito sem remuneração em troca de aprendizado. Ao final do curso nova seleção, agora para residência. Mais trabalho com pouco dinheiro e pacientes pobres, o povo. Sempre fui doutrinada a fazer o máximo com o mínimo. Muitas noites sem dormir, e lhe garanto que não foram em salinhas refrigeradas costurando coligações e acordos para o povo que o senhor nem conhece o cheiro ou choro em momento de dor. No início da década de noventa fui aprovada num concurso para ser médica da Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro'. A melhor decisão da minha vida, da qual hoje mais do que nunca não me arrependo, foi abandonar este cargo. Não se pode querer ser Dom Quixote, herói ou justiceiro. Dói assistir a morte por falta de recursos. Dói como mãe de quatro filhos, ver outros filhos de outras mães não serem salvos por falta de condições de trabalho. Fingir que trabalha, fingir que é médico, estar cara-a-cara com o paciente como representante de um sistema de saúde ridículo, ter a possibilidade de se contaminar e se acostumar com uma pseudo-medicina é doloroso, aviltante e uma enorme frustração. Aprendi em muitas daquelas noites insones tudo o que sei fazer e gosto muito do que eu faço. Sou médica porque gosto. Sou pediatra por opção e com convicção. Não me arrependo. Prometi a mim mesma fazer o melhor de mim. É um deboche numa cidade como o Rio de Janeiro, num estado como o nosso assistir políticos como o senhor discursarem com a cara mais lavada que este é o momento de deixar de lengalenga para salvar vidas. Que vidas, senhor governador? Nas UPAS? tudo de fachada para engabelar o povão!!!! Por amor ao povo o senhor trabalharia pelo que o senhor paga ao médico? Os médicos não criaram os mosquitos. Os hospitais não estão com problema somente agora. Não faltam especialistas. O que falta é quem queira se sujeitar a triste realidade do médico da SES para tentar resolver emergencialmente a omissão de anos. A mídia planta terrorismo no coração das mães que desesperadas correm a qualquer sintoma inespecífico para as urgências. Não há pediatra neste momento que não esteja sobrecarregado. Mesmo na medicina privada há uma grande dificuldade em administrar uma demanda absurda de atendimentos em clínicas, consultórios ou telefones. Todos em pânico. E aí vem o senhor com a história do lengalenga. Acorde governador! Hoje o senhor é poder executivo. Esqueça um pouco das fotos com o presidente e com a mãe do PAC, esqueça a escolha do prefeito, esqueça a carinha de bom moço consternado na televisão.
Faça a mudança. Execute. "Lengalenga" é não mudar os hospitais e os salários. Quem sabe o senhor poderia trabalhar como voluntário também. Chame a sua família. Venha sentir o stress de uma mãe, não daquelas de pracinha com babá, que o senhor bem conhece, mas daquelas que nem podem faltar ao trabalho para cuidar de um filho doente. Venha preparado porque as pessoas estão armadas, com pouca tolerância, em pânico. Quem sabe entra no seu nariz o cheiro do pobre, do povo e o senhor tenta virar o jogo. A responsabilidade é sua, governador. Afinal, quem é, ou são, os vagabundos, Governador?
NOTA: Em atenção ao pedido da Dra. Isabel Lepsch, que pode ser lido nos comentários abaixo, retiro o seu nome da autoria da Carta, que, efetivamente, foi escrita por outra pessoa. Leiam as explicações e entenderão. Obrigado!
12 de maio de 2009
O SENADO E SEUS INCRÍVEIS SENADORES

Só para meditação.
Para que serve o Senado Federal? Para que servem os senadores?
Para nada! Êpa! Para nada não! Olha lá! Veja como fala!
Esse senado que todos acham desmoralizado, que não serve para nada, a não ser para legislar em causa própria, vide seu Plano Vitalício de Saúde, por exemplo, serve para toda sorte de falcatrua. Só o senador Fernando Collor de Melo (PTB-AL) já colocou no plano de saúde vitalício familiar do senado, seus dois primos: o primeiro suplente, senador Euclydes Affonso de Mello Neto (PTB-AL) e a segunda suplente Ada Mercedes de Mello Marques Luz (PTB-AL), que assumem alternativamente nas ausências do primo ilustre. Euclydes já está garantido, Ada precisa de mais alguns meses de suplência, mas vai chegar lá, podem ter certeza. Além dos senadores e ex-senadores, a regalia de atendimento médico vitalício também é estendida aos servidores que ocuparam o cargo de diretor-geral e secretário-geral da Mesa. Essa mordomia, criada em 2000, beneficia hoje Agaciel Maia, que deixou o cargo em março por não ter registrado em seu nome a casa onde mora, avaliada em R$ 5 milhões. Outro favorecido é Raimundo Carreiro, hoje ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). É assim que eles servem ao povo brasileiro. Agora, os senadores servem muito bem para aprovar, como aprovaram, por emenda constitucional, a ignominiosa Lei, segundo a qual, os funcionários públicos, já em gozo de aposentadoria, passam a contribuir com a taxa de 11% para a Previdência. Para quê? Que benefícios terão? Não vão nunca mais usufruir de uma segunda aposentadoria... Para encobrir qualquer rombo previdenciário basta anular algumas benesses desses párias da sociedade brasileira. Agora, respondam sinceramente. Para que servem esses trastes eleitos e muitos nem eleitos, como o famoso CABELEIRA, dono de colégios e faculdades? Vamos deixar de votar nesses patifes. Em 2010 vote nulo.
28 de abril de 2009
NA ENCRUZILHADA SILENCIOSA DO DESTINO QUANDO A BURRICE SE MULTIPLICOU

ATÉ A PRÓXIMA
19 de abril de 2009
MANHÃ DE GINÁSTICA


6 de abril de 2009
O ENSINO BRASILEIRO E A MATEMÁTICA
ATÉ A PRÓXIMA
PROFESSEUR EN QUÉBEC
“Os professores da UQAM (Université du Québec à Montréal) permanecem em greve pelo menos até esta segunda-feira (6/04), quando a categoria realiza nova assembleia. Entre as reivindicações, encontram-se a criação de 300 novas vagas para docentes, a equiparação salarial com outras universidades do Québec e a garantia de que a categoria continue a definir as atribuições das funções do docente (a administração da UQAM ameaça intervir neste direito). Segundo o Sindicato dos Professores da UQAM, a greve, que dura mais de vinte dias, obtém adesão crescente da categoria”.
E depois picham as nossas universidades, dizendo que greve é coisa de vagabundos, de pelegos, quando a categoria docente das universidades públicas paralisa as aulas, reivindicando melhores salários, planos de carreira e condições de trabalho, entre outras coisas, como sói acontecer na nossa UERJ e agora mesmo na USP.
22 de março de 2009
VERGONHOSA DEMOCRATIZAÇÃO

ATÉ BREVE.
Arquivo do blog
Quem sou eu
- Professor Feijó
- Balneário Camboriú, Sul/Santa Catarina, Brazil
- Sou professor adjunto aposentado da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Sou formado em Letras Clássicas pela UERJ. Pertenço à Academia Brasileira de Filologia (ABRAFIL), Cadeira Nº 28.